Mestre
e Discípulo se refrescavam nas águas do rio que cortava a cidade e,
entre uma conversa e outra, o Discípulo pergunta ao Mestre:
– Mestre, o que as pessoas precisam fazer para realizar seus sonhos?
O Mestre então, subitamente
empurra a cabeça do discípulo para dentro da água, e com as duas mãos o
segura para continuar lá. Quando o Mestre percebia que o Discípulo
estava quase “sem ar”, soltava sua cabeça, deixava-o emergir, e depois
que puxava o ar e retomava o fôlego, repetia a operação.
O Mestre fez isso por várias vezes, até que o Discípulo estivesse
completamente exausto, e quando isso aconteceu, foi se arrastando até a
margem do rio, deitou-se no chão, e depois de retomar o fôlego perguntou
ao Mestre:
– Mestre, o senhor quase me mata! Só porque fiz uma pergunta?
E o mestre respondeu:
– Você, eu ou qualquer outra pessoa conquistarão seus sonhos quando os
desejarem tanto quanto desejam respirar, assim como aconteceu com você
agora. Quando estava debaixo da água, a única coisa que desejava era
respirar. Nisso estava seu foco e toda sua energia. É assim que os
sonhos se realizam, com muito esforço, dedicação e perseverança.
O
ser humano não morre quando para de respirar, mas quando deixa de
sonhar.
Algumas pessoas têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos
não resistem às dificuldades da vida, enquanto sonhos se tornam projetos
de vida, e por isso sobrevivem às tempestades ou afogamentos da vida.
Os sonhos nos fazem protagonistas de nossas histórias, portanto,
precisamos sonhar muito, sonhar alto, sonhar sempre, sonhar dormindo,
sonhar acordado, enfim, sonhar.
(Autor: Marco Fabossi)
“Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo” (Joel Baker)
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