terça-feira, 28 de outubro de 2014

INDIGNADO COM AS ELEIÇÕES ?

Se você continua indignado ou não, com o resultado das últimas eleições, veja o que o Apóstolo Paulo, fala a respeito de mim e de você, há dois mil anos atrás. 

Parece que é atual, na realidade é atual, pois a Palavra se renova e se atualiza... Veja o que diz em, 2 Coríntios 4:8-18:

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;
E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.
Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

A Palavra de Deus é Viva...

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Festa Das Bruxas Não É Uma Festa Cristã.

A Festa Das Bruxas Não É Uma Festa Cristã.

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. (1 Cor. 6.12).

Halloween - A festa das Bruxas e os Evangélicos.
Halloween – A festa das Bruxas e os Evangélicos.
Halloween além de nada ter a ver com a cultura brasileira, e mesmo se tivesse, é dedicado à magia, à bruxaria e as crendices, não cabendo na vida de cristãos renovados pelo sangue do Cordeiro, mesmo que sendo só por divertimento, não é compatível com o ensino bíblico.
Essa antiga tradição Celta,é mais praticada em países de língua anglo-saxônica que nos países de fala latina. Foi na Irlanda que essa tradição teve inicio e as pessoas comemoram fazendo fogueiras e as crianças andam nas ruas exclamando o famoso “tricks or treats”, que significa “doces ou travessuras”. A imigração irlandesa levou consigo para os Estados Unidos essa tradição.
A festa das bruxas não é uma festa cristã, assim como não o são também as festas Juninas, de Carnaval, da Cerveja (Oktoberfest), de Cosme e Damião e dos Círios de tantos lugares. Festas religiosas de qualquer natureza não são cristãs, como Yom Kippur, Ramadam, Todos os Santos e por ai vai. Cristão festeja o Domingo, para o culto público e cada dia da semana para a vida de consagração.
O cristão celebra o culto de louvor e adoração ao Senhor. Festeja a vida com gratidão pela salvação. Devemos tomar cuidado com a invasão de costumes, práticas e ritos que nos levam a festejar divindades, santidades e entidades.
Para nós a importância da festa é secundária. Importa-nos o Senhor Jesus Cristo. As festas de Natal e da Páscoa são importantes no que realçamos a pessoa de Cristo, não a tradição, nem tão pouco a diversão.
As crianças de nossas famílias podem aprender a fazer a diferença, sem que se sintam alienadas e deslocadas. Serão respeitadas e valorizarão a igreja de Cristo. É necessário que jovens e adultos saibam, também, dar o bom exemplo e terem a boa doutrina.
Quando muitos praticam algo, não significa que seja certo. O fato de crentes e de igrejas inteiras aderirem às práticas do mundo, não faz com que o erro se torne em acerto, nem que a escuridão se torne luz.
“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. (Mateus 5:14).
Autor: Pr. Paulo Roberto Sória




quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O que fazer quando o bebê não vem?

Dicas de como lidar com a ansiedade de tentar engravidar e não conseguir.

Marilia de Andrade Conde Aguilar (extraído do site da fmaília.com.br)
Depois de muita preparação, você finalmente tomou a decisão de ser mãe! Por várias razões, você entendeu que agora é o momento ideal de receber um novo membro na família e está cheia de sonhos e planos para o futuro.
  • Tudo parecia perfeito. Você planejou, se preparou para esse momento mágico, mas... O bebê não vem.
    A cada mês, quando a menstruação chega, seu mundo desaba em tristeza e frustração... Para piorar, o sentimento de revolta aumenta cada vez que alguma amiga sua descobre que está grávida. Você sabe que não deveria se sentir assim. Mas, se pergunta por que é que todas as outras mulheres do mundo conseguem ser mães, menos você.
    Se você já passou pela frustração de não conseguir engravidar ou de não conseguir levar uma gestação até o final, sabe bem do que estou falando.
    Infelizmente, não tenho uma solução pronta para o seu problema.  (Jesus tem e é a solução). Mas tenho algumas dicas que a ajudarão a enfrentar essa fase difícil:
  • 1. Procure ajuda

    Contar com a ajuda de um profissional qualificado poupa o casal de uma série de desapontamentos no processo de tentar engravidar e também os ajuda a ter uma perspectiva real dos desafios que terão que enfrentar durante essa jornada.
    Ninguém quer ser o motivo do problema de infertilidade do casal e muitos homens são resistentes em procurar ajuda. É importante que vocês dois estejam juntos nessa empreitada. Sem críticas, sem pressões. Vocês são um casal e devem agir como tal.
    Caso venha a ser detectado algum problema de fertilidade, vocês terão condições de analisar juntos todas as possibilidades de tratamentos disponíveis e optar por aquele que seja mais adequado a situação de vocês.
    Se você já realizou todos os procedimentos desta etapa, estará pronta para a etapa dois.
  • 2. Mude o foco

    A ansiedade durante o processo de tentar engravidar diminui muito as chances de que isso ocorra.
    Tenho uma amiga que tentou engravidar durante anos, valendo-se de vários tratamentos de fertilidade, inclusive a fertilização in vintro. O corpo dela não conseguia levar a gestação adiante.
    Depois de um período longo de imensa frustração ela e o marido decidiram parar de tentar. Ela retomou o emprego que havia abandonado para se submeter ao tratamento, mudou do sobrado em que moravam para um apartamento de apenas um dormitório localizado em uma região central da cidade e, portanto, mais próximo do trabalho de ambos. Venderam a mini van que possuíam e compraram um carrinho pequeno, mais prático para o trânsito da cidade grande em que viviam.
    Após alguns meses nessa nova vida, ela descobriu que estava grávida. Não comemoraram, afinal já haviam passado por tantas desilusões antes.
    Mas, desta vez a gravidez chegou a termo e um menino lindo nasceu.
    Eles precisaram mudar para uma casa maior e trocar de carro novamente. Mas isso não era nada comparado à alegria que sentiram!
    Quando o bebê dela completou 1 ano de idade, tiveram uma surpresa maravilhosa: outro bebê estava a caminho!
    Minha amiga, que havia tentado todos os tratamentos de fertilidade existentes, e por fim, havia desistido de engravidar, teve 2 bebês em menos de 2 anos.
    Mude o foco! Envolva-se profissionalmente ou voluntariamente em alguma atividade. Há tantas pessoas no mundo precisando dos dons e talentos que você tem a oferecer!
  • 3. Tenha fé

    Ao estudar o processo de concepção, gestação e nascimento de um bebê é possível concluir que se trata de um milagre.
    Tantos fatores precisam estar alinhados, tantas coisas precisam dar certo que seria estatisticamente quase impossível que isso acontecesse.
    A Bíblia relata várias histórias de mulheres que não podiam ter filhos e foram abençoadas com um milagre. Sara e Ana são dois exemplos de mulheres maravilhosas que não perderam a fé mesmo quando todas as probabilidades estavam contra elas.
    Se você já procurou ajuda médica e já fez tudo ao seu alcance para conseguir o tão sonhado filhinho, apegue-se a fé.
    Ter fé significa ter paciência e a humildade necessária para aceitar a vontade de Deus acima da nossa. Para entender que Ele possui um plano para cada um de nós e que a parte que nos cabe é decidir o que fazer com o tempo que nos é dado aqui.
    Procure ajuda, mude o foco, tenha fé e esteja aberta para o que o Deus tem reservado para você!
  • #beréiaanalisaasescrituras (Analisai tudo e retendes o que for bom...)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

SOFISMA OU VERDADE ?

NADA PODEMOS CONTRA A VERDADE...

Hoje em dia existe muita hipocrisia, muitos sofismas, muitas fortalezas e muitas, mas muitas mentiras, mas veja o que o texto da Palavra de Deus fala sobre a verdade.

Esta será minha terceira visita a vocês. "Toda questão precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas".
Já os adverti quando estive com vocês pela segunda vez. Agora, estando ausente, escrevo aos que antes pecaram e aos demais: quando voltar, não os pouparei,
visto que vocês estão exigindo uma prova de que Cristo fala por meu intermédio. Ele não é fraco ao tratar com vocês, mas poderoso entre vocês.
Pois, na verdade, foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus. Da mesma forma, somos fracos nele, mas, pelo poder de Deus, viveremos com ele para servir a vocês.
Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!
E espero que saibam que nós não fomos reprovados.
Agora, oramos a Deus para que vocês não pratiquem mal algum. Não para que os outros vejam que temos sido aprovados, mas para que vocês façam o que é certo, embora pareça que tenhamos falhado.
Pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade.
Ficamos alegres sempre que estamos fracos, e vocês estão fortes; nossa oração é que vocês sejam aperfeiçoados. 2 Coríntios 13:1-9-NVI

Comente, Divulgue, Compartlhe...

Examinai tudo e retendes o bem.   Assim, cada um de nós, prestará contas de si mesmo a Deus. 
 Deus vos abençoe
Att


                                 #BeréiaExaminaasEscituras

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A CASA CAIU... CONTRADIÇÃO ?

Olá povo abençoado de Deus!
Veja abaixo o mesmo versículo da bíblia em oito traduções/versões... O povo perece por falta de conhecimento e por não meditar ou ficar em apenas um verso isolado sem fazer uma análise profunda do mesmo... Lembro que a Palavra de Deus é eterna e já foi testada, aprovada por Deus, ela não traz mentira, nem diverge.

COMPARE AS TRADUÇÕES, MEDITEM, como uma tradução pode trazer sentido diferente, dependendo de como interpretamos. MUITO IMPORTANTE: PV. 28:2. Se quiserem façam comentários...

Pela transgressão da terra muitos são os seus príncipes, mas por homem prudente e entendido a sua continuidade será prolongada. ACRF

Por causa da transgressão duma terra são muitos os seus príncipes; mas por virtude de homens prudentes e entendidos, ela subsistirá por longo tempo. ARIB

Os pecados de uma nação fazem mudar sempre os seus governantes, mas a ordem se mantém com um líder sábio e sensato. NVI

Pela transgressão da terra muitos são os príncipes; Mas por homens prudentes e entendidos será prolongada a sua existência. SBB

Quando a nação tem líderes inteligentes e sensatos, ela se torna forte e firme, mas quando a nação peca, ela muda de governo  a toda hora. NTLH

Por causa do pecado de um país, multiplicam-se os chefes, mas sob um homem sábio e sensato {a ordem} perdura. VERSÃO CATÓLICA

Por causa da transgressão da terra, mudam-se frequentemente os príncipes, mas por um sábio e prudente, se faz estável a sua ordem. RA SBB

Por causa da transgressão da terra, muitos são os seus príncipes, mas pela virtude de homens prudentes e entendidos, ela continuará. AECR -VIDA & ARC 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

SEPULTAR OU CREMAR ?

Apenas um pensamento não uma doutrina... Serve como esclarecimento. Analisai... (Alírio)

Sepultar ou Cremar - Uma Perspectiva Cristã


Com a falta de orientação moral explícita da Escritura, a cremação tornou-se uma opção crescentemente popular para crentes e descrentes contemporâneos. Apesar disso, para boa parte da história, a cremação tem sido evitada e desencorajada por quase toda a tradição judaico-cristã. Então, como desenvolvemos uma ética bíblica da cremação?

Gostaria de sugerir aos cristãos que comecem a abordar essa questão considerando três questões fundamentais para qualquer metodologia ética.

1. Quais normas morais se aplicam a essa situação?

Existem três referências momentâneas a cremação na Bíblia que vale a pena considerar (1 Sm 31.11-12; Amós 2.1-3; 6.8-11), mas, como já explorei em outros lugares, essas referências são em grande parte acidentais e não dão orientação moral explícita. Um apelo à lei moral conforme expressa no Decálogo pode ser útil, contudo, porque o oitavo mandamento aborda a administração material. A norma moral expressa é descrita negativamente como “Não furtarás” (Ex 20.15). No entanto, pode ser descrita positivamente como “Respeite bens materiais” ou “Administre propriamente as posses materiais”. E administração não é sinônimo de moderação. Administrar significa tomar conta de algo corretamente, e assim a opção mais barata e mais fácil –geralmente cremação – não é necessariamente a mais moral.

Como mencionado mais cedo, a tradição judaico-cristã historicamente tem entendido o chamado bíblico para administração adequada de posses materiais ensinando que o sepultamento é o melhor jeito de lidar (ou administrar) o corpo de um falecido – independentemente de uma análise custo-benefício.  Como o apóstolo João escreveu, “como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro.” (João 19.40). Como exemplo, indivíduos importantes na Escritura que foram sepultados – não cremados – incluem-se: Raquel (Gn 35.19-20), José (Gn 50.25; Êx 13.19; Js 24.32), Arão (Dt 10.6), Moisés (Dt 34.5-8), Josué (Js 24.30), Samuel (1 Sm 25.1), Davi (1 Rs 2.10), João Batista (Mt 14.12), Lázaro (João 11.17-18), Estêvão (Atos 8.2), e, é claro, Jesus Cristo (João 19.38-42).

2. Qual método melhor demonstra o amor de Deus e o amor ao próximo?

A Escritura nos ensina que o amor a Deus e o amor pelos outros (mesmo os falecidos) é uma marca do caráter cristão (Jo 11.1-44). Então, qual método de funeral melhor demonstra o amor de Deus e ao próximo? Assumindo uma visão global dos seres humanos, o corpo do falecido deve ser respeitado e aqueles que escolhem o procedimento de funeral devem demonstrar amor ao próximo – incluindo a pessoa que faz planos para enterrar o seu próprio corpo. Dentre as doutrinas que formam e informam tal amor em relação a um cadáver – incluindo o nosso próprio – estão a dignidade do corpo humano e a ressurreição física futura.

A dignidade do corpo humano é apoiada por ensinamentos bíblicos como o “muito bom” (Gn 1.31) de Deus, o homem feito à imagem de Deus (Gn 1.26-27), a encarnação de Cristo (Hb 2.14), e a redenção do corpo humano (Rm 8.23). Do mesmo modo, a ressurreição física futura é ensinada em passagens como 1 Coríntios 15.35-49 e Filipenses 3.20-21. Note, também, que na Escritura cadáveres sepultados são referidos como pessoas – geralmente pelo nome – não como coisas ou pessoas extintas (Mc 15.45-46; Jo 11.43). Além disso, a palavra mais predominante usada no Novo Testamento para descrever a morte de um crente é “dormir”, um termo empregado por Jesus (Mt 9.24; Mc 5.39; Lc 8.52; Jo 11.11) e Paulo (1 Co 11.30; 15.6, 18, 20, 51; 2 Co 5.6-8; 1 Ts 4.13-16).

À vista dessas passagens, entendemos que o corpo é mais do que uma casca temporária habitada por um período. O “eu” real tem tanto componentes materiais quanto imateriais. De fato, o homem é um ser holístico com um corpo,alma, e espírito. Embora, na morte o corpo humano não mais hospede uma alma/espírito, mesmo assim o corpo precisa de respeito e dignidade. Assim como a alma/espírito é renovada na conversão (2 Co 5.17), o corpo físico também será renovado e reunido com a alma/espírito no fim dos tempos (1 João 3.2; Rm 8.23). Tal raciocínio começa a dar direção moral para a ética da cremação.

3. Qual método traria mais glória a Deus?

As principais opções disponíveis para a maioria são a cremação e sepultamento. Por uma variedade de razões, aqueles que encaram essa decisão devem se inclinar mais para uma opção ou a outra – mas raramente a glória de Deus é citada como justificativa. Em vez disso, as escolhas funerárias são geralmente baseadas em fatores proveitosos como despesa, preocupação ambiental, e facilidade de transporte, entre outras justificativas pragmáticas. De novo, a opção mais barata ou mais fácil não é sempre (ou mesmo geralmente) o caminho que traz mais glória a Deus.

Dos tempos bíblicos até metade do século XIX, a igreja estava praticamente unida na visão de que o sepultamento traz mais glória a Deus. Crentes têm fundamentado que o sepultamento  reflete melhor a administração adequada do corpo e o valor divino do mundo material, retrata de forma mais visível a mensagem do evangelho, comunica de forma mais clara a esperança da ressurreição do corpo futuro, e expressa de forma mais nítida a promessa de uma existência física eterna. Certamente, nem todos vão concordar com essa posição, mas a igreja construiu essa visão em parâmetros bíblicos e teológicos (e não no dualismo platônico difundido no mundo bíblico). Na verdade, dado que a cremação era comum no mundo greco-romano, sabemos que a preferência consistente da igreja não reflete ética utilitária ou acomodação cultural. Em vez disso, sepultamento reflete uma cosmovisão judaico-cristã distinta.

Apesar da preferência histórica da igreja pelo sepultamento, nem todas as mortes permitem aos entes queridos uma oportunidade de escolher o método do funeral. Fatores como a localização e a maneira da morte, parâmetros legais específicos de uma nação, como também os recursos da família vão fundamentar práticas e decisões funerárias. No entanto, se há escolha, crentes contemporâneos abertos à cremação deveriam ser aconselhados a cuidadosamente considerar a prática e avaliá-la à luz da Palavra de Deus.

Afinal, dentro da tradição cristã, funerais não são simplesmente modos de descartar cadáveres, nem são sobre recordar falecidos ou expressar pesar. Em vez disso, para crentes, funerais devem ser eventos centrados em Cristo,testificando toda a mensagem e esperança do evangelho.

| Autor: David W. Jones |

segunda-feira, 21 de abril de 2014

GRANDES LÍDERES - Você é um

Em um de nossos treinamentos de liderança numa das maiores empresas privadas do Brasil, tive a felicidade de conhecer um Grande Líder, que ao fazer a abertura do treinamento, em poucos minutos, com poucas palavras, compartilhou simples e preciosas lições de liderança com os participantes.
Um Diretor de Produção, simples, jeito “caipira”, fala mansa, e com muita autoridade. Os gerentes que participavam do treinamento o olhavam e ouviam com profundo interesse, respeito e admiração, e assim que ele terminou a abertura e saiu da sala, perguntei aos gerentes porque tanto respeito e admiração, e a resposta foi a mais simples e profunda possível:
– Porque ele é um exemplo para nós!
Nos poucos minutos que este Grande Líder esteve conosco, deixou 10 importantes lições de liderança que busca viver todos os dias, e que o tem ajudado a se tornar uma inspiração e um exemplo para aqueles que estão ao seu redor:
  1. Respeite as pessoas de sua equipe, ela pode te levantar amanhã: Liderar é Servir.
  2. Preocupe-se menos, sorria mais: Valorize o hoje.
  3. Se as pessoas não gostam de você, não se preocupe: Deus te ama.
  4. Os “quebra-molas” da vida existem para ajuda-lo a diminuir o ritmo: Não Pare.
  5. Valorize mais as criticas do que os elogios: Não desista. Motive-se.
  6. Você vai colher sempre mais do que plantou: Deus Garante.
  7. Onde você estará daqui a 100 anos? Pense na Eternidade.
  8. Desfrute do suor do seu trabalho: Invista em Você.
  9. Sua casa é onde você é mais bem tratado e, geralmente onde mais reclama: Reflita.
  10. Transforme sua segunda-feira no melhor dia da semana: Esforça-te.
Naquele dia, fui agraciado pela simplicidade e profundidade das palavras de um Grande Líder. Eu que tinha ido até aquele lugar para ensinar sobre liderança, e por fim, sai dali com uma grande lição de vida.
Liderança é uma questão de como ser, não de como fazer. Passamos boa parte de nossas vidas aprendendo como fazer as coisas, mas no fim, são a qualidade e o caráter individual que definem os grandes líderes”.
(Peter Drucker)
Em trabalhos de desenvolvimento de líderes às vezes pergunto: “Citem o nome de Grandes Líderes”, e as respostas, em geral, são: Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela, Madre Teresa de Calcutá, e até Hitler e Mussolini. Depois de conversar sobre o motivo dessas escolhas, eu normalmente faço uma segunda pergunta: “Pensem agora nos Grandes Líderes de suas vidas. Aqueles que influenciaram e continuam influenciando diretamente a sua vida. Quem são estes líderes?”. A resposta você já sabe: pais, irmãos, tios, avós, chefes, professores, amigos, vizinhos etc.
Por que essa reflexão é tão importante? Porque assim como os seus reais Grandes Líderes são aqueles que estão ou estiveram ao seu lado, é também você o Grande Líder daqueles que estão à sua volta. Líderes que decidem servir a serem servidos; que conquistam tamanha autoridade, que são capazes de abrir mão do poder, porque um cargo, um título, uma sala, e muitas outras condições podem colocar uma pessoa em posição de poder, mas não podem dar a esta pessoa a autoridade necessária para liderar, porque essa autoridade não se conquista com títulos, mas com exemplos e atitudes de caráter e integridade.
Grandes Líderes são, de fato, aqueles que fazem diferença na vida dos que o cercam e que conseguem fazer do mundo um lugar melhor, graças à sua existência. São aqueles que dedicam seu tempo e sua vida aos seus grandes amores; que, apesar da correria e competitividade do dia a dia, buscam, através de suas vidas e de seu exemplo, criar oportunidades e condições para que as pessoas vivam com respeito, sentido e propósito.
Por isso, a grandeza de um líder não se estabelece pela posição que ocupa ou pela quantidade de pessoas que lidera, mas pela força da sua influência na vida daqueles que estão ao seu redor.
(Autor: Marco Fabossi)

segunda-feira, 3 de março de 2014

O QUE TEMOS CONSTRUÍDO ?


1 Coríntios 3:10-17 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.

O apóstolo Paulo neste capítulo,  mostra a igreja de Corinto, a responsabilidade dos que ensinam.


1) O ÚNICO E VERDADEIRO FUNDAMENTO É JESUS
     Veja como cada um edifica sobre este fundamento...

2)  O QUE ESTÁ SENDO EDIFICADO ?
     Ouro, Pedra preciosa ou Prata... São materiais duradouros, resistentes ao fogo.
     Madeira, Feno, Palha... São materiais frágeis, perecíveis ao fogo.

3) A OBRA DE CADA UM SE MANIFESTARÁ
     A cada dia a obra de cada um será colocada em prova, pois está sendo revelado pelo fogo.
     Se conhece a árvore pelos frutos...
     Nada fica encoberto diante daquele que um dia prestaremos conta.
     
       O QUE VAI ACONTECER COM A OBRA ?

1) SE PERMANECER ?
      Receberá galardão, honra, presentes, talvez sentar mais perto da mesa do Senhor.

2) SE QUEIMAR ?
    Receberemos dor e sofrimento, haverá danos... 
    Se nos arrependermos, poderemos ser salvos como que  se estivéssemos fugindo de um incêndio.

CONCLUSÃO
Somos santuário de Deus, habitação do Espírito Santo, se alguém tentar destruir o santuário, Deus o destruirá, pois o templo de Deus que somos eu e você,  é sagrada.

O que você tem construído ? Isto serve para todas as áreas de nossa vida, exemplo: Igreja, Família, Empresa, Faculdade, Trabalho, etc. 

Como está o seu edifício a sua edificação... está sendo construído em, Ouro, Prata, Pedras Preciosas, ou em Madeira, Feno e Palha ?

Analisai...
Alirio Costa




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mágoas e Perdão

Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria... Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou (Ef 4.31,32) 


De todas as tempestades que assolam a família atualmente, talvez nenhuma seja responsável por mais destruição que as mágoas. As mágoas representam ira não-resolvida. Quase sempre envolvem as pessoas mais próximas de nós. Enquanto nos indignamos quando ouvimos de tragédias acontecendo a pessoas em outras partes do planeta (terrorismo, genocida, etc.) normalmente não guardamos mágoas contra os vilões. A pessoa magoada experimenta ira contínua, fervendo um pouco abaixo da superfície da sua vida, uma ferida aberta e podre que tempo nunca cura.  Talvez ela fique adormecida por um tempo, mas até que seja drenada do seu veneno fatal pelo poder curador da cruz de Cristo, mata a pessoa física e espiritualmente aos poucos. As mágoas corrompem as fontes da vida.

O primeiro passo para libertação das mágoas é identificar nossa ira. Mas para alguns, não é muito “espiritual” admitir a ira. Por isso, usamos outros termos para descrever o que a Bíblia identifica, sim, como “ira”: “frustração”, “tristeza”, “decepção”, etc.  (Ef 4.26,27,31).

Deus nos chama para uma vida de perdão, o mesmo tipo de perdão que Cristo nos ofereceu pela Sua morte na cruz. Somente Cristo Jesus,vivo em nós, será capaz de transformar mágoas em perdão. 

Conselheiros bíblicos apontam para o fato de que a raiz de ira crônica (mágoa) muitas vezes é uma questão de nós não recebermos o que desejamos desesperadamente de outra pessoa ou situação. Esse desejo pode ser tão intenso que se torna um ídolo em nosso coração, um objeto de adoração, mais importante que Deus em nossa vida. Quando nosso desejo é bloqueado por alguém, respondemos com ira, guardamos mágoas, procuramos vingança, fofocamos ou odiamos essa pessoa que nos privou daquilo que achamos tão importante.

Se você se encontra irado por muito tempo contra alguém, especialmente alguém da sua família de origem ou família atual, reflita sobre essa questão: “O que eu desejava tanto, que fulano não me deu?” Por exemplo, alguém que foi rejeitado pelos pais ou um cônjuge pode responder, “Eu queria ser aceito.” Outra pessoa poderia responder, “Eu queria um pai presente, que brincasse comigo e se interessasse por mim.” Outra pessoa, “Eu queria que meu marido me tratasse como uma pessoa e não objeto”.     

Nossa cultura de vitimização justifica ira e mágoas como respostas a situações como essas—afinal de contas, realmente somos vítimas.  Mas uma cultura de vitimização nunca alcança vitória ou livramento da escravidão de mágoas.  E falha por não levar em consideração a vida de Cristo em nós—Aquele que foi o maior Vítima de todos os tempos. Na cruz Ele exclamou, “Pai, perdoa-lhes, porque  não sabem o que fazem”(Lc 23.34)

Certamente não queremos minimizar ou negar o fato de que muitos entre nós somos vítimas. Mas afirmamos que, mesmo assim, somos responsáveis pelas nossas respostas aos abusos que sofremos.
Em Mateus 18.21-35 Jesus contou a história de um servo devedor que não podia pagar uma dívida que equivalia entre 260.000 e 360.000 QUILOS de metal precioso (talvez ouro)--uma quantia que demoraria milhares de anos para quitar.  O rei perdoou-lhe sua dívida, só para descobrir que o servo ingrato lançou na cadeia um conservo que lhe devia o equivalente de 100 dias de serviço de um trabalhador comum.   A moral da história? Quando realmente percebemos o tamanho da dívida que temos com Deus, TODAS as ofensas que pessoas cometem contra nós, embora reais e difíceis, diminuem em comparação. A chave está em reconhecer nossa própria dívida, e mergulharmos no amor e perdão que nosso Rei nos estendeu.





Pessoas que ainda não reconheceram o verdadeiro estado do seu coração, a profundidade do seu pecado, a miséria da sua alma diante de Deus, muitas vezes têm dificuldade em perdoar outras pessoas os males que lhes fizeram. Não entendem tamanha dívida que elas mesmas foram perdoadas e, por isso, guardam mágoas contra essas pessoas.

Muitas vezes vivo grato pelo perdão, mas não ao ponto de perdoar aos outros. Minha tendência é diminuir o tamanho da minha dívida para com Deus, imaginando que sou capaz de pagá-la, quando de fato a conta é impossível.  Por isso, recuso perdoar aqueles que me magoaram.  Guardo a minha ira, e responsabilizo as pessoas por satisfazerem meus desejos.

Existe alguém que eu estou responsabilizando por ter me ofendido, que eu mantenho como devedor?  Guardo mágoas contra essa pessoa?  

Perdoar alguém que nos abusou, ofendeu, machucou ou privou é impossível sem uma obra profunda de Jesus no coração. Só a vida dEle em nós para perdoar do coração! Mas Ele prometeu nos capacitar para fazer isso e muito mais.

Você realmente crê que Deus pode carregar a sua dor? Sarar as feridas que você recebeu na jornada da vida? Pela graça e pelo poder de Jesus, você pode confiar ao Pai aquele que fez de você uma vítima?  Viver livre da ira e das mágoas envolve um evento E UM PROCESSO.  Muitas vezes teremos de chegar a um ponto em que estendamos perdão “uma vez para sempre” para alguém que nos ofendeu. Mas não significa que nunca mais seremos inclinados a lembrar o que ele fez, com a possibilidade de todas as velhas emoções voltarem como furação.

“Perdoar e esquecer” soa melhor na teoria do que na prática. Para muitos é impossível esquecer de eventos traumáticos em suas vidas. Mas podem, sim, “esquecer” no sentido bíblico quando escolhem não levar em conta as ofensas do passado. É isso que a Bíblia quer dizer quando diz que Deus “esquece” de alguma coisa. Ele não deixa de ser Deus, tendo uma memória fraca. Mas Ele decide nunca mais levar em conta nosso pecado (Sl 103.10, 12).  Por isso, talvez tenhamos de passar pelo processo de perdão em nosso coração repetidas vezes, escolhendo cada vez pela fé não mais responsabilizar a pessoa pelo seu pecado, morrendo momento após momento ao “direito” de vingança, e estendendo o amor e perdão de Cristo. 

Também é importante lembrar que o perdão pode ser unilateral, quer dizer, podemos perdoar da nossa parte sem que a outra pessoa peça perdão, reconheça seu erro, ou aceite o perdão.  Não importa tanto quanto o fato de que estendamos para ela o perdão como Cristo fez por nós.

Passos para o Perdão O que fazer se descubro ira e mágoa em meu coração? Os “passos para o perdão” que seguem já ajudaram muitas pessoas a encontrar alegria, paz e liberdade da escravidão das mágoas. Lembre-se de que esses passos são somente parte de um processo. Não representam uma “fórmula mágica”, mas uma expressão de princípios bíblicos sobre o perdão.  

1. Identificar as ofensas específicas que a outra pessoa cometeu contra mim.
2. Arrependa-se do seu próprio pecado, confessando-o a Deus.
3. Conte o custo de não perdoar.
4. Veja a pessoa que você está perdoando pela perspectiva divina.
5. Ore pela pessoa que você está perdoando.
6. Libere as ofensas que a pessoa cometeu contra você, e cancele a dívida dele(a).
7. Reconstrua relacionamentos, dentro do possível (e sábio).   

Talvez não seja possível voltar o tempo e reconstruir o relacionamento como era antes. Mas há passos concretos que podem ser tomados, tanto quanto depender de você (Rm 12.18), para reconstruir o relacionamento.


Autor: Pr. David J. Merkh 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Todo filho é pai da morte de seu pai"

"Todo filho é pai da morte de seu pai"


"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai. É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho.
É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece
somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

Fabrício Carpinejar

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

JOGOS DE AZAR, SIM OU NÃO ?

Segue abaixo um estudo sobre o assunto, em partes eu (Alirio) concordo, mas cada um é livre para analisar tudo e reter o que for bom.

Já me fizeram esta pergunta várias vezes. Sou contra jogos de azar, mas este é o tipo de posição que admite revisão se me aparecerem argumentos melhores e mais coerentes do que aqueles que vou colocar aqui.

Entre os jogos de azar estão aqueles jogos permitidos por lei, que são as várias modalidades de loteria, os bingos - este último, muito usado até por igrejas cristãs e instituições - e os sorteios pelo telefone valendo dinheiro, carros e outros prêmios. Quem explora este tipo de jogo tem licença de órgão público competente. Mas nem por isso quer dizer que sejam jogos que convêm ao crente.

Temos também os jogos ilícitos, cujo mais popular é o Jogo do Bicho. Os cassinos são mais uma modalidade de jogos de azar cuja legalidade e implantação oficial está sendo discutida no Brasil. Para o cristão, o que realmente importa é se estas modalidades de jogo acabam por afetar algum princípio bíblico.

A Bíblia não proíbe de forma explícita os jogos de azar. Entretanto, nossa ética é elaborada não somente com aquilo que a Bíblia ensina explicitamente como também com aquilo que pode ser legitimamente derivado e inferido das Escrituras. Existem diversos princípios bíblicos que deveriam fazer o crente hesitar antes de jogar:

1. O trabalho é o caminho normal que a Bíblia nos apresenta para ganharmos o dinheiro que precisamos, Ef 4:28; 2Ts 3:12; Pv. 31.Quando uma pessoa não pode trabalhar, por motivos diversos, desde desemprego até incapacidade, ela deve procurar outros meios  de sustento e depender de Deus pela oração (Fp 4.6, 19). A probabilidade da situação do desempregado piorar ainda mais se ele gastar seu pouco dinheiro em jogo é muito grande.

2. Tudo que ganho pertence a Deus (Sl 24.1), e como mordomo, não sou livre para usar o dinheiro do jeito que quiser, mas sim para atingir os propósitos de Deus. E quais são estes propósitos? Aqui vão alguns mencionados na Palavra: (1) Suprir as necessidades da minha família (1Tm 5.8), o que pode incluir, além de sustento e educação, lazer e outras atividades que contribuam para a vida familiar; (2) compartilhar com os irmãos que têm necessidades e sustentar a obra do Evangelho (2Co 8-9; Gl 6:6-10; 3 João; Ml 3.10).

3. Deus usa o dinheiro para realizar alguns importantes propósitos em minha vida: suprir minhas necessidades básicas (Mt 6:11; 1Tm 6:8); modelar meu caráter (Filip 4:10-13); guiar-me em determinadas decisões pela falta ou suficiência de recursos; ajudar outros por meu intermédio; mostrar seu poder provendo miraculosamente as minhas necessidades. Jogar na loteria não contribui para qualquer destes objetivos.

4. Cobiça e inveja são pecado (Ex 20:18; 1Tm 6:9; Heb 13:5), e são a motivação para os jogos de azar na grande maioria das vezes. A atração de ganhar dinheiro fácil tem fascinado a muitos evangélicos.

5. Existem várias advertências no livro de Provérbios sobre ganhar dinheiro que podem se aplicar aos jogos de azar: o desejo de enriquecer rapidamente traz castigo (Pv 28.20,22); o dinheiro que se ganha facilmente vai embora da mesma forma (Pv 13.11); e riqueza acumulada da forma errada prejudica a família (Pv 15.27).

É importante lembrar, ainda, que os jogos de azar são responsáveis por muitos males sociais, emocionais e jurídicos no povo, tanto de crentes como de não crentes. Menciono alguns deles:

1. O empobrecimento. Há pessoas que são cativadas pelo vício de jogar e, diariamente estão jogando. E, como só um ou poucos ganham, há pessoas que passam a vida toda jogando sem nunca ganhar. Não poucos perderam tudo o que tinham em jogos. Muitos pais de família pobres gastam o dinheiro da feira no jogo.

2. O vício de jogar apostando dinheiro. A tentação para jogar começa desde cedo a estimular uma compulsão entre crianças e jovens que começam a adquirir o hábito de “tentar a sorte”. Há milhares de jovens que já são viciados no jogo, especialmente com a vinda da internet e a possibilidade de jogos online com apostas.

3. Arruinar vidas e carreiras. Não são poucas as histórias de pessoas que se arruinaram financeiramente jogando na bolsa de valores – conheço pelo menos uma pessoa nesta condição – ou apostando em outros tipos de jogo.

4. Jogar dinheiro fora. As chances de se ganhar na loteria são piores do que se pensa. Para efeito de comparação, a probabilidade de uma pessoa morrer em um atentado terrorista durante uma viagem ao exterior é de 1 em 650 mil e atingida por um raio é de 1 em 30 mil. Se uma pessoa compra 50 bilhetes a cada semana, ela irá ganhar o prêmio principal uma vez a cada 5 mil anos.

Outra pergunta frequente é se as igrejas deveriam receber ofertas e dízimos de dinheiro ganho em loteria. Minha tendência é dizer que não deveriam. Guardadas as devidas proporções, lembro que no Antigo Testamento o sacerdote era proibido de receber oferta de dinheiro ganho na prostituição (Dt 23:18) e que no Novo, Pedro recusou o dinheiro de Ananias e Safira (At 5) e de Simão Mago (At 8:18-20).

Alguém pode dizer que o valor gasto nas apostas em casas lotéricas é muito pequeno. Concordo. Mas é uma questão de princípio e não de quantidade. Quando o que está em jogo são princípios, um centavo vale tanto quanto um milhão.
 Autor: Augustus Nicodemus Lopes 

Examinai tudo e retendes o bem.   Assim, cada um de nós, prestará contas de si mesmo a Deus. 
 Deus vos abençoe
Att

Pr. Alirio Costa

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

DEUS NOS OUVE SEMPRE

VERSÍCULO:   Romanos 8:26

 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa
fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito
intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.

PENSAMENTO


Não é incrível! Até mesmo naqueles momentos em que minhas
palavras são bloqueadas e meu coração fica pesado, Deus ouve minha
oração.

 E não é porque sou eloqüente, sábio, fiel o suficiente para
orar como deveria. Não. É Porque Deus graciosamente colocou seu
Espírito no meu coração para fazer conhecer o que minhas palavras
não conseguem captar, nem minha mente consegue verbalizar. 

Deus ouve meus gemidos, meus desejos, minhas tristezas e os gritos do
meu coração. 
Ele sabe o que eu nem posso pensar, mas que sinto.
Através da obra do Espírito Santo ele responde àquelas orações
inarticuladas, com sua presença, graça e poder.


(Fonte: Devocional Iluminalma)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A ESTRELA DO MAR

Antiga, mas vale a pena ler de novo.

Esta é a história de um poeta que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs, ele passeava à beira-mar para buscar inspiração, e, à tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela praia, viu um vulto que parecia dançar. Era uma pessoa que apanhava algo na areia e jogava ao mar. Repetidas vezes.


Ele foi ao encontro dessa pessoa e ao aproximar-se, encontrou um menino pegando as estrelas do mar da areia e jogando-as, uma por uma, de volta ao oceano. 
“Por que está fazendo isso?” - perguntou o escritor. 
“Você não vê?” - disse o garoto – “a maré está baixa e o sol muito quente. Elas secarão com o calor, vão morrer se ficarem aqui.”


O escritor completou: “Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias neste mundo e milhões de estrelas do mar espalhadas por elas. Você joga umas poucas de volta ao oceano. Que diferença isso faz?”
O jovem sorriu, abaixou, pegou mais uma estrela da areia, jogou-a no mar, olhou dentro dos olhos do escritor e disse: “Para essa, faz toda a diferença.”


A partir desse dia, toda manhã é possível ver numa praia qualquer um jovem e um poeta arremessando estrelas de volta ao mar.

Não importa se o que estamos fazendo vai resolver todos os problemas do mundo. O que interessa é que façamos sempre o nosso melhor. Isto é fazer diferença!

Reflita sobre esta conhecida história! Um ótimo dia a todos!